Depois da conquista do asfalto entre Porto Índio e Ruta 07, antiga Super Carreteira, Cruce Itakyry no Paraguai, cujas obras estão adiantadas, um novo trecho está sendo reivindicado por lideranças guaranis e brasiguaias.
É outra antiga luta que já tem o projeto e que agora surge como uma grande possibilidade de seguir adiante e de ser executada, que é a obra do asfalto entre Itaipu Porã, conhecido também como porto de Sanga Funda no município de San Alberto e São Lorenzo, Troncal 3, em Minga Porã, uma rodovia de aproximadamente 50 km, mais ou menos 25km em cada Segunda-feira (24), na casa do concejal departamental (deputado estadual) Nelson Espínola, foi realizada uma reunião preparatória para um importante encontro em breve com o presidente do Paraguai, Santi Peña para tratar do assunto de forma oficial.
O encontro idealizado por Espínola, contou com a presença do senador Javier Zacarias Irún e o brasileiro radicado há muito tempo no Paraguai, o santa-helenense Doacir Bianchet, presidente da comissão que luta pela obra.
Vereadores e outras lideranças dos agricultores e da Coopasam, uma das fortes cooperativas de produção do país vizinho, além do funcionário da Itaipu, Elvio Souza, participaram da reunião.
O asfalto é uma antiga reivindicação dos habitantes da região, que fica totalmente isolada a qualquer chuva.
O trecho que liga Minga Porã a San Alberto é uma rota de trânsito de caminhões graneleiros, para exportação para o Brasil, transitando diariamente cerca de 50 caminhões de grande porte, pelo que as melhorias rodoviárias se tornaram uma primeira necessidade.
Este novo olhar para a infraestrutura logística para o transporte no Paraguai, irá influenciar diretamente no Porto Internacional de Santa Helena, onde funciona a aduana integrada Brasil/Paraguai e que está passando por um processo de reavaliação, com estudos que estão indicando os gargalos e apontando novos rumos para melhorar tudo o que envolve o complexo.
Com o asfalto que está sendo construído entre Porto Índio e Cruce Itakyry a expectativa é de pelo menos dobrar o movimento fronteiriço de comércio exterior, via Porto de Santa Helena e se for concretizada esta outra obra reivindicada, aumentará ainda mais os negócios entre os dois países.
