Continuam as obras dos lotes 1 e 2 das obras de pavimentação e manutenção da Rodovia PY 07 – Puerto Índio, departamento de Alto Paraná. Um lote inicia-se no quilómetro 0 e prolonga-se até ao quilômetro 27 da referida estrada e outro completa o trecho de 61 quilômetros.
A importante e esperada obra vai beneficiar o Porto Internacional de Santa Helena e Porto Índio com o fim da angústia de caminhoneiros e todo complexo de comércio internacional entre Brasil e Paraguai que sofre com poeira nos dias secos e barro com interrupção de trânsito em dias de chuva.
A expectativa é de quem em mais ou menos 30 meses a partir do início das obras, já sejam liberadas a pistas dos dois lotes, iniciando uma nova fase de desenvolvimento para a região.
Não é só asfalto
Prosseguem as tarefas de desobstrução e limpeza das laterais da via, segundo o relatório do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC).
Da mesma forma, prosseguem os trabalhos de corte (área de escavação) e carregamento do aterro, enquanto outras equipes realizam o tratamento, ventilação e compactação da pista para o aterro, bem como a execução dos controles tecnológicos da pista, com acompanhamento de fiscalização.
Por outro lado, já existem mais de mil metros de subleito melhorado denominado “CBR 60”, que consiste na primeira camada inteiramente de brita, estas já são as camadas superiores do pacote estrutural e anteriores à camada asfáltica.
Segurança na área de trabalho
Estão sendo monitoradas as condições de limpeza na área de construção e a estabilidade das áreas de aclive ou declive que foram melhoradas, de forma a prevenir erosão em períodos de chuva.
Foram também fiscalizadas as condições de segurança, principalmente tudo relacionado com vedações e delimitação de valas de escavação, bem como áreas de aterro. Além disso, foi verificada a quantidade de canais de tráfego na pista e a sinalização refletiva de segurança em frente ao estacionamento de máquinas para evitar acidentes.
As tarefas de construção do Lote 1 são executadas pela empresa Benito Roggio e Hijos SA, a execução do projeto é de responsabilidade do MOPC e é financiada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
O segundo lote é de responsabilidade da empresa LT S.A. e abrange desde o município de General Díaz até Puerto Indio, com supervisão do Consórcio TYPSA – AII, totalizando, com os dois lotes, uma extensão de 61 km. O prazo de execução é de 30 meses e o período de manutenção de 60 meses.
O investimento total nesta obra é de aproximadamente 307 bilhões de guaranis.
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