Com a inauguração da Estante Afro — Maria Águeda, o público poderá ter acesso a obras como Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, Brasil Afro Alto Revelado, de Miriam Alves, Os Últimos Inéditos de Prosa e Poesia, de Cruz e Souza, As Andorinhas, de Paulina Chiziane, entre outros títulos.

O nome da estante homenageia Maria Águeda, mulher livre e negra, vinda da região de Tindiqüera, hoje Araucária. Na Curitiba de 1804, ela se negou a obedecer as ordens da esposa do capitão-mor da vila e, por isso, foi levada à prisão, tornando-se um dos símbolos da cultura afro-paranaense.

Kandiero considera este lançamento um momento histórico e que, de certa forma, coroa os 20 anos de ensino da história e cultura afro no currículo escolar. 

“Aos poucos vamos rompendo o consenso da invisibilidade e a visibilidade do consenso. Próximo do fim da década dos afrodescendentes (2015-2024), proposto pela ONU — cujo tema é justiça, reconhecimento, desenvolvimento e enfrentamentos discriminações múltiplas e agravadas —, a Biblioteca está de parabéns por dar este passo e contribuir com a valorização e visibilidade da presença negra e da cultura afro no Paraná”, ressalta o ativista do Centro Cultural Humaitá.

A Biblioteca Pública do Paraná é uma das maiores e mais importantes bibliotecas públicas do Brasil, com aproximadamente 750 mil livros, periódicos, fotografias, mapas, cartazes e materiais multimídia. Os serviços e projetos desenvolvidos pela instituição garantem acessibilidade e diversidade, tornando o espaço plural e visitado por pessoas de todas as idades.

Serviço: Lançamento da Estante Afro — Maria Águeda

Data: neste sábado (2)

Horário: a partir das 10h

Entrada gratuita