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Cerca de 114 mil domicílios no Paraná estão em situação de favela

Diante disto, o programa habitacional Vida Nova, do governo do estado, busca melhorar as condições de vida de famílias em vulnerabilidade

Cerca de 114 mil domicílios no Paraná estão em situação de favela
Tomaz Silva/Agência Brasil
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No Paraná, cerca de 114 mil domicílios estão em situação de favela. Diante disto, o programa habitacional Vida Nova, do governo do estado, busca melhorar as condições de vida de famílias em vulnerabilidade, que vivem em áreas de favelas. Essa é uma das linhas instituídas pelo programa Casa Fácil, aprovado pela lei estadual 20.394/20.

O Presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Jorge Lange, explica que o programa foi constituído através de lei estadual e na primeira etapa busca um financiamento de U$ 150 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  Durante a primeira etapa, a o objetivo é atender 6 mil famílias com esses recursos. 

“O objetivo do programa é tirar essas pessoas que estão à margem da sociedade, vivendo em condições bastante precárias, em situação de favela e trazê-las para a cidadania plena”, avalia. 

Lange expõe que até o momento, o Paraná está com 3 projetos pilotos e foram investidos um valor até agora de R$ 12 milhões para essa primeira etapa, onde foram testadas as etapas do programa para estabelecer a melhor maneira de fazer com que ele obtenha êxito.

“O programa está agora na fase de aprovação do financiamento do BID, junto ao governo federal e a assinatura dos contratos deverá acontecer até meados de novembro. Daí em diante a gente começa a fazer as licitações das primeiras 2 mil famílias que vão ser atendidas na base amostral solicitada pelo BID”, anuncia. 

O presidente aponta que após o atendimento destas 2 mil famílias, o programa irá selecionar os municípios que serão atendidos na sequência. “A importância desse tipo de medida é você poder trazer essas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e moradia precária, com falta de qualidade de vida, de atendimento dos serviços públicos básicos para a cidadania total, onde a pessoa conquiste muito mais do que uma casa, mas também o atendimento, a moradia próximo da sociedade, enfim, que haja uma mudança comportamental e até uma mudança de modo de vida dessas pessoas para que sejam consideradas plenamente atendidas em todos os seus direitos de cidadão”, comenta.

Lange declara que para a realização do projeto, o programa conta com a participação de 18 secretarias do estado, abrangendo todas as áreas de recuperação dessas famílias. Isso envolve ações na saúde, educação, segurança pública e também no enfrentamento de questões como drogadição (dependência de drogas) e trabalho infantil.

FONTE/CRÉDITOS: Brasil 61
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