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Com cadastro paralisado desde 2020, cerca de 25% dos eleitores não têm biometria

Justiça Eleitoral espera alcançar marca de 100% do eleitorado com a identificação digital até 2026

Com cadastro paralisado desde 2020, cerca de 25% dos eleitores não têm biometria
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Mais de 38 milhões de brasileiros ainda não possuem a biometria registrada na Justiça Eleitoral. A necessidade de identificação e o cadastro da digital foram suspensos para as eleições de 2020, a fim de evitar aglomerações e reduzir os riscos de contaminação pela Covid-19. Até o momento, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há previsão sobre o retorno do serviço.

A ausência da biometria não irá impedir a votação deste ano, segundo o TSE. Em nota, o tribunal informou que o eleitor deve ter em mãos um documento válido com foto para poder registrar sua escolha. Para quem já fez o cadastro biométrico na Justiça Eleitoral, há a possibilidade de utilizar o aplicativo e-Título como forma de identificação, pois o app mostra a foto do usuário.

Atualmente, cerca de 75% de todos os eleitores possuem a biometria cadastrada. Entre os brasileiros no exterior, esse índice é bem menor. Apenas 18,5% possuem a digital cadastrada. O objetivo da adoção da tecnologia é reduzir significativamente a intervenção humana no processo de eleitoral. A ideia é que a urna só autorize a votação quando o leitor biométrico identifica as impressões digitais do eleitor.

A Justiça Eleitoral espera alcançar a marca de 100% dos eleitores com o cadastro biométrico regularizado até 2026. Entre os estados, 13 estão com o processo de registro totalmente finalizado, como Paraná, Ceará, Rondônia, Tocantins, Bahia e Goiás. O Sudeste é a única região que ainda não possui qualquer estado que disponibiliza a tecnologia de forma integral.

Início da biometria

Nas Eleições de 2008, a biometria foi testada pela primeira vez nos municípios de São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO). Depois do sucesso da revisão biométrica nas três cidades, a Justiça Eleitoral decidiu dar continuidade e, em 2010, o projeto de identificação do eleitorado foi ampliado para outros 57 municípios brasileiros. Nas eleições daquele ano, 1,1 milhão de eleitores de 60 municípios de 23 estados votaram após verificação pela tecnologia.

Nas eleições de 2014, cerca de 21 milhões de cidadãs e cidadãos de 764 municípios de todos os estados e do Distrito Federal puderam utilizar a identificação biométrica. No pleito de 2018, o número passava de 85 milhões. Em 2020, aproximadamente 120 milhões de brasileiros haviam realizado o cadastramento.

Devido à pandemia de Covid-19 e em atendimento ao Plano de Segurança Sanitária elaborado pelo TSE em parceria com o Ministério da Saúde (Fiocruz) e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, não houve identificação biométrica do eleitorado nas eleições de 2020. Pelo mesmo motivo, os cartórios eleitorais de todo o país suspenderam o cadastramento de novas digitais até que a situação de emergência sanitária se regularize.

FONTE/CRÉDITOS: CNN Brasil
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