O fenômeno climático La Niña, que afeta as temperaturas globais e agrava secas e inundações, pode durar até o final deste ano. A informação é da Organização das Nações Unidas (ONU), com base em boletim da Organização Meteorológica Mundial.
Neste mês começam as primeiras semeaduras depois do término do vazio sanitário. Por isso, o produtor rural fica de olho no clima e na previsão de chuvas.
Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do Distrito Federal, comentou a expectativa para as previsões.
“Para os próximos meses até o final do ano, a perspectiva é de chuva boa, dentro da média, e até acima da média nessa grande área central do Brasil, incluindo a região Norte. Infelizmente, para a região Sul há uma grande diminuição das chuvas ou uma grande redução dessas chuvas em grande parte da região”, disse Melo.
“No agronegócio pode trazer algum impacto, sim. Essas chuvas no Sul, onde as plantas necessitam mais de chuva, de água para o seu desenvolvimento, pode ser prejudicada. Mas nem tudo está perdido. Há uma perspectiva de uma safra super boa deste ano e para 2023 em grande parte do Brasil.”