Caminhoneiros, cerealistas e agricultores se mobilizavam desde as primeiras horas da madrugada desta segunda-feira (23) e confirmam um protesto pacífico no Porto Índio no lado paraguaio em frente ao Porto Internacional de Santa Helena.
Eles reivindicam a continuação do funcionamento do porto em Sanga Funda, um segundo local no Paraguai de ondem circulam balsas para atender a região de San Alberto, além do porto da região de Mbaracayú, a que pertence o Porto Índio.
Além disso, há revolta em relação à instalação da empresa privada Algesa e a cobrança de 90 centavos de dólar por tonelada carregada nos caminhões, para liberar as cargas de exportação ao Brasil.
A referida empresa se instalou com estruturas precárias no Porto Índio para fazer a cobrança e ainda, forçava para acabar com o porto de Sanga Funda, para centralizar a cobrança, o que é inadmissível pelos produtores, cerealistas e principalmente caminhoneiros.
Segundo alguns organizadores do movimento paredista, ninguém vai do Paraguai para o Brasil e nenhum caminhoneiro desembarcará no Porto Índio partindo de Santa Helena e a greve vai durar até a obtenção de respostas às reivindicações.
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