Se o pai Henrique tinha os pés firmes nos trilhos que ajudaria a construir a Ferrovia Dom Pedro II, em Minas Gerais, o filho Alberto tinha a cabeça nas alturas.
Em comemoração aos 150 anos de nascimento do "pai da aviação" (chorem, irmãos Wright), Nossa relembra alguma das invenções que saíram da cabeça geniosa (e estudiosa) de Alberto Santos Dumont.
Ou você estava achando que Petit Santôs, como o aeronauta ficou conhecido na França, se contentou apenas em criar uma engenhoca mais pesada que o ar?
De hangar a relógio de pulso; da criação do termo 'aeroporto' a motor portátil para alpinistas, tudo foram invenções desse fã da literatura fantasiosa de Júlio Verne, "vidente da locomoção aérea e submarina", como o brasileiro descreveu o autor de "Viagem ao Centro da Terra" e de "A Volta ao Mundo em 80 Dias"
Dinheiro e patentes não eram preocupações, por isso, esse inventor brasileiro era conhecido por divulgar publicamente seus projetos e por nunca ter patenteado suas invenções.
Há mais de um século, Dumont já era 'creative commons' e suas invenções, um código aberto. Seu 'Demoiselle', o pequeno avião que mais parecia um triciclo de asas, por exemplo, teve seus dados técnicos publicados em jornais da Europa, EUA e Argentina.