Os eleitores da Argentina irão às urnas, no próximo domingo (22), para o primeiro turno do pleito que decidirá quem governará o país pelos próximos quatro anos. O cenário mais provável é de definição no segundo turno, com três dos cinco candidatos aparecendo bem posicionados na disputa pelas duas vagas.
Pesquisas de intenção de voto, divulgadas pelos principais institutos, apontam cenário equilibrado entre Javier Milei (La Libertad Avanza), que se apresenta como “candidato antissistema”; Sergio Massa (Unión por la Patria), atual ministro da Economia; e Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), do bloco do ex-presidente Mauricio Macri.
Na maioria dos levantamentos, os postulantes aparecem tecnicamente empatados (dentro da margem de erro), com percentuais entre 25% e 30%. Em algumas pesquisas, Milei figura na frente; em outras, a liderança é de Massa. Bullrich, por sua vez, costuma aparecer na terceira colocação.
Para vencer já neste domingo, o primeiro colocado precisará obter 45% dos votos, independentemente da vantagem sobre os demais concorrentes, ou 40%, desde que com dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado. Caso contrário, a definição será no segundo turno, marcado para 19 de novembro.
Candidatos à presidência (em ordem alfabética)
– Javier Milei (La Libertad Avanza);
– Juan Schiaretti (Hacemos por el País);
– Myrian Bregman (Frente de Izquierda);
– Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio);
– Sergio Massa (Unión por la Patria).
Além da presidência, os eleitores votarão para outros cargos, em listagem que varia conforme a região do país. Na província fronteiriça de Misiones, onde está Puerto Iguazú, serão escolhidos quatro deputados nacionais e três senadores. Em maio, foram eleitos governador, vice-governador, deputados provinciais, prefeitos e vereadores.
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