Neste ano, os eleitores terão tempo extra para verificar o voto na urna eletrônica. É o que indica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o intuito de que as pessoas não concluam o voto por engano.
De acordo com a Justiça Eleitoral, pela primeira vez, a urna só vai liberar a confirmação no botão verde um segundo após o eleitor digitar o número do candidato para cada um dos cargos em questão no pleito.
Neste ano, são cinco cargos para serem escolhidos. Primeiro, para deputado federal, com quatro números. Em seguida, para deputado estadual ou distrital – para o caso do Distrito Federal -, com cinco dígitos. Nestes casos, também é possível votar na legenda: basta informar o número do partido, e após o tempo implementado, apertar o botão de confirmação.
Depois, o eleitor deve votar para senador, com três dígitos. Logo após, para governador, com dois dígitos, e, por fim, para presidente da República, também com dois números.
Os votos nulo e em branco também estão disponíveis. No primeiro caso, basta apertar o botão “branco” e depois “confirma”. Já quando o eleitor digita um número que não existe, é computado o voto nulo. A tecla “corrige” serve para reiniciar a operação.
A cada uma das cinco confirmações de voto, a urna emitirá um breve som característico. Ao final, após a escolha para presidente, o aparelho também emite o tradicional bipe, mas por um período mais longo.
O TSE disponibilizou um simulador para o treino do voto antes de chegar às urnas no dia das eleições. A ferramenta já consta com o tempo adicional e pode ser acessada no portal do TSE.
Além do recurso, a Justiça Eleitoral oferece uma cola para os eleitores levarem na votação. As medidas visam diminuir o tempo de espera nas filas nas seções eleitorais durante o pleito.
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