Diante do crescimento exponencial dos casos de dengue em território nacional, emerge a indagação acerca da descontinuidade do fumacê como ferramenta de combate ao mosquito Aedes aegypti. Leitores do Jornal Correio do Lago contataram a redação buscando maiores informações sobre tal questão.
A Secretaria de Saúde de Santa Helena informa que a prática tradicional do fumacê encontra-se banida pelo Ministério da Saúde. Estudos científicos comprovam sua baixa efetividade no controle do mosquito vetor da dengue, além de evidenciar seus efeitos deletérios sobre o meio ambiente, incluindo a eliminação de abelhas e outros insetos benéficos ao ecossistema.
O princípio ativo do fumacê, o malathion, apresenta potencial cancerígeno em animais, o que demanda cautela em sua utilização. Ademais, novas cepas do mosquito Aedes aegypti desenvolveram resistência ao veneno, exigindo o aumento da dosagem ou a substituição por alternativas ainda mais tóxicas.
Método Alternativo com Maior Eficácia:
Em substituição ao fumacê convencional, o método de atomização costal foi implementado. Agentes de endemias aplicam o inseticida de forma direcionada nos ambientes internos e externos das residências, focando nos locais propícios à proliferação do mosquito. Essa técnica demonstra maior precisão e efetividade no controle do vetor da dengue.
Estratégias Adicionais para o Combate à Dengue:
• Eliminação de criadouros: erradicação de qualquer recipiente que acumule água parada.
• Uso de repelentes e vestimentas que protejam a pele.
• Envolvimento da comunidade em ações de conscientização e limpeza.
A Secretaria de Saúde de Santa Helena salienta que a prevenção constitui a principal arma no combate à dengue. A colaboração da população é fundamental para eliminar os criadouros do mosquito e reduzir a incidência da doença.
Comentários: