A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2022 subiu pela sétima semana consecutiva. A mediana das previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou para 5,6%, ante 5,56% na semana passada.
Os números são do Boletim Focus do Banco Central (BC), que, por conta do feriado de carnaval esta semana foi divulgado nesta quarta-feira (2). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.
Se confirmado o valor previsto para o IPCA, este será o segundo ano de rompimento da meta de inflação, que este ano não deveria ultrapassar os 5%. O centro da meta é de 3,5%, no entanto, a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo permite que o índice varie entre 2% e 5%.
Os analistas mantiveram as previsões para a taxa básica de juros, que deve alcançar os 12,25% ao ano até o fim de 2022. A taxa básica de juros, a Selic, é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a pressão inflacionária.
Para 2023, a expectativa inflacionária em variou de 3,50% para 3,51%. O valor também já está acima do o centro da meta, de 3%, mas ainda dentro do limite superior, de 4,5%.
A estimativa do crescimento econômico para 2022 permaneceu estável, com alta de 0,30% esperada para o Produto Interno Bruto (PIB). Para 2023, o mercado manteve a previsão de crescimento de 1,50% na atividade econômica.
O resultado oficial do PIB de 2021 será divulgado oficialmente nesta sexta-feira (4). A expectativa é que o número venha próximo de um crescimento de 4,5%
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