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Ex-policial militar é condenado a 21 anos de reclusão pela morte da esposa em SH

O crime ocorreu na cozinha da casa onde moravam o casal e uma filha de 6 anos de idade

Ex-policial militar é condenado a 21 anos de reclusão pela morte da esposa em SH
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O Tribunal do Júri da comarca de Santa Helena condenou em júri popular realizado nesta quarta-feira (29), o réu João Pedro Schone, policial militar aposentado que matou a esposa, Silvana Ferreira Valério, na manhã do dia 9 de outubro de 2008.

O crime ocorreu na cozinha da casa onde moravam o casal e uma filha de 6 anos de idade.

De acordo com laudo da Polícia Científica, Silvana foi morta com quatro tiros de revólver calibre .38 que atingiram sua mão, olho esquerdo, abdômen e nádegas.

Conforme inquérito realizado pela Polícia Civil, a vítima planejava se divorciar do marido que não aceitava a separação.

Segundo depoimento de João Pedro sustentado pela sua defesa, Silvana teria se apossado da arma que ficava no guarda-roupa e ameaçado matar o marido e a filha prometendo que na sequência iria se matar. O réu afirmou que tentou tirar a arma da mulher quando os disparos aconteceram.

A versão foi amplamente contestada pelo Ministério Público que, apresentando depoimentos de testemunhas e laudos periciais apontando que não houve luta corporal, pediu a condenação do réu.

Ainda, conforme o Ministério Público, João Pedro já respondeu a outros dois processos, um envolvendo fuga de presos e outro por abuso de autoridade. Ele foi condenado nos dois casos, o primeiro em 27 de outubro de 1989 e o segundo em 25 de maio de 2000.

Após as oitivas de testemunhas e debates entre Ministério Público e advogados de defesa, que atuaram de forma dativa, o corpo de jurados votou pela condenação de João Pedro Schone.

A pena estipulada pelo Juiz de Direito Jorge Anastácio Kotzias Neto, foi de 21 anos, 10 meses e 15 dias reclusão, em regime fechado, além do pagamento de 20 salários mínimos de indenização à família e honorários advocatícios. João Pedro Schone poderá recorrer da decisão em liberdade.

O promotor de Justiça, Ítalo João Chiodelli, informou ao final do Júri e comentou a decisão do corpo de sentença, destacando a importância de crimes desta natureza serem punidos com os rigores da lei. Confira na sonora abaixo.

Ministério Público e Poder Judiciário de Santa Helena são apoiadores e atuantes em campanhas e ações de combate à violência, principalmente contra crianças e adolescentes, idosos e mulheres. Durante todo o ano, em especial no mês de novembro diversas atividades foram desenvolvidas no sentido de conscientizar, coibir e punir atos de violência.

FONTE/CRÉDITOS: Universo da Notícia

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