Depois de dois anos de pandemia, a expectativa é de que neste ano o reajuste das mensalidades escolares acompanhe o índice da inflação oficial, medida pelo Índice Geral de Preços Amplos (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a projeção de uma inflação anual próxima dos dois dígitos – até agosto estava em 8,73% -, as escolas particulares já começam a fazer os cálculos para o reajuste das mensalidades escolares de 2023, que devem ser anunciadas a partir deste mês de setembro.
No Paraná, conforme nota encaminhada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe/PR), cada estabelecimento de ensino tem a liberdade de estabelecer tal correção, de acordo com suas planilhas de custo. Por Lei, o Sinepe/PR não pode sinalizar valores, cabendo tal incumbência tão somente às escolas.
Apesar de não haver uma suposição a respeito do porcentual no Paraná por parte do Sinepe, anualmente os preços em geral, por uma questão de mercado, costumam acompanhar a inflação medida no período. Com isso, a expectativa de pais que têm filhos em escolas particulares é de que o reajuste no mínimo fique na mesma casa da inflação.
Em anos anteriores, como 2018 e 2017, os reajustes ficaram acima da inflação em Curitiba.
Em São Paulo, o reajuste aplicado deve ficar entre 10% e 13%, conforme informações já divulgadas pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp). A lei 9.870 determina que o preço das mensalidades escolares só pode aumentar uma vez ao ano, de setembro até 15 de dezembro. A partir da data, o valor deve ser mantido o ano inteiro.