A Fomento Paraná recebeu um novo aporte de R$ 23,3 milhões do Fungetur — Fundo Geral do Turismo para financiar projetos de empreendimentos ligados ao setor. A linha de crédito Fomento Turismo pode ser usada para projetos de investimento, compra de equipamentos e capital de giro, para micro e pequenas empresas de todas as regiões do Estado. Desde 2020, quando a instituição foi credenciada para atuar como agente financeiro do Fungetur, foram contratadas 440 operações pela linha Fomento Turismo, que envolvem um total de R$ 48,2 milhões em crédito.
“O Paraná possui alguns dos destinos mais procurados do País, como as Cataratas do Iguaçu, e conta com diversas regiões com potencial turístico relevante, com geografia e belas paisagens, roteiros gastronômicos, de turismo religioso, regionais e do agronegócio. E o Governo do Paraná quer estimular o aproveitamento desse potencial, pela facilidade e custos baixos do setor para criação de novos empregos e de renda”, explica Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná.
Ainda de acordo com o diretor, como parte da diretriz do governador Ratinho Junior, o objetivo agora é aplicar os recursos na retomada das atividades econômicas, com colocação em pequenos negócios de comércio e de serviços turísticos. Essa linha foi o principal mecanismo utilizado pela Fomento Paraná ao longo da pandemia de Covid-19 para contribuir na manutenção de centenas de empreendimentos ligados ao trade turístico, um dos mais afetados com o distanciamento social.
Além do crédito, a instituição também colocou à disposição das empresas o Fundo de Aval Garantidor das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Paraná (FAG/PR) como alternativa de garantia para os financiamentos. O FAG avalizou a contratação de R$ 39,4 milhões em 341 operações de crédito contratadas pela Fomento Paraná e pelo BRDE.
O empresário Luiz Fernando Menuci, presidente da Abrasel Paraná, entidade parceira da Fomento Paraná e que congrega bares e restaurantes, confirma que a linha de crédito foi de extrema importância para o segmento de alimentação fora do lar durante a pandemia. “São recursos com baixas taxas de juros e prazos de carência, que não encontramos nos bancos comerciais, o que facilitou a sobrevivência de muitas empresas do setor. Agora, no pós-pandemia, esse dinheiro pode ser usado para novos investimentos, que geram muitos empregos, o que é uma característica desse setor”, afirma Menuci.