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Golpes contra idosos triplicam no Paraná e delegado alerta: “Estão indo diretamente encontrar as vítimas”

Entre março e julho, Estado registrou 155 casos de estelionato contra este público. Em 2021, no mesmo período, foram 43

Golpes contra idosos triplicam no Paraná e delegado alerta: “Estão indo diretamente encontrar as vítimas”
Amaer
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O número de golpes contra idosos e pessoas vulneráveis triplicou no Paraná, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP/PR).

Entre março e julho de 2022, o estado registrou 155 casos de estelionato contra este público. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 43 casos.

De acordo com o delegado Emmanoel David, o aumento pode ser um reflexo da retomada da rotina pós-pandemia.

“[Os estelionatários] estão indo diretamente encontrar essas vítimas, em bancos, se passando por funcionários, ou em compra e vendas de produtos”, exemplificou o delegado.

A Polícia Civil reforça que pessoas vítimas de estelionato devem registrar o crime por meio de Boletim de Ocorrência

Sentimento de frustração

Uma mulher de 61 anos e a filha dela, vítimas de um estelionato em Curitiba, contam que o sentimento após o crime é de frustração.

“A gente fica muito descrente das coisas”, desabafou a filha, que preferiu não se identificar.

De acordo com as vítimas, elas foram abordadas no estacionamento de um supermercado por uma mulher que ofereceu um conjunto de panelas especiais por um preço promocional.

Segundo a filha, elas foram induzidas a comprar o produto, porque a mãe sofre da doença de Parkinson e evita panelas de alumínio.

“Ela começou a conversar com a gente vários assuntos. Engatava um assunto no outro e a gente vai entrando naquela atmosfera ali, né. Até eu que imaginei que nunca ia passar por isso, passei”, contou uma das vítimas.

Ao chegar em casa, mãe e filha perceberam que o produto comprado era falso, não entregava o prometido pela estelionatária e eram panelas comuns de alumínio. Elas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 3 mil.

“A gente tem que se comunicar para não acontecer com outras pessoas”, disse.

FONTE/CRÉDITOS: O Presente
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