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Governo Bolsonaro gastou R$ 21 milhões com cartão corporativo em dois anos, mostra auditoria do TCU

Dados foram revelados por reportagem da revista Veja. Auditores também descobriram caronas aéreas pagas com dinheiro público para eventos sem relação

Governo Bolsonaro gastou R$ 21 milhões com cartão corporativo em dois anos, mostra auditoria do TCU
Estadão
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Uma auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU) revela gastos de R$ 21 milhões em cartões corporativos na gestão do presidente Jair Bolsonaro, com despesas secretas, entre janeiro de 2019 a março de 2021. Os dados foram revelados por uma reportagem da “Veja”.

Segundo a revista, o maior volume de gastos presidenciais sigilosos refere-se a viagens do presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão e de suas comitivas. Foram gastos R$ 16,5 milhões em pagamentos de hospedagem, fornecimento de alimentação e apoio operacional. O valor também inclui gastos legais de familiares de Bolsonaro e Mourão.

Os auditores também descobriram caronas aéreas pagas com dinheiro público para eventos sem relação com atividades do governo. As viagens, de acordo com a revista, foram feitas para aproveitar feriados fora de Brasília e até para assistir a jogos de futebol em São Paulo e Rio de Janeiro. Os ministros da Economia, Paulo Guedes, das Comunicações, Fábio Faria, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, estão entre as pessoas que viajaram a bordo do avião presidencial para compromissos que não eram oficiais.

A reportagem da “Veja” também cita outros exemplos: o então advogado-geral André Mendonça, que é atual ministro do Supremo Tribunal Federal, e o filho pegaram carona com o presidente para aproveitar o feriado da Proclamação da República, em 2019, no Guarujá. O deputado federal Helio Lopes (PL-RJ) pegou carona sete vezes para compromissos privados.

Valor procurou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto para comentar a reportagem, mas até agora não obteve resposta.

FONTE/CRÉDITOS: Valor Globo
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