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Gramado da Arena será replantado; Inter pode usar o Beira-Rio ainda em junho

Confira as principais informações de Grêmio e Internacional nesta quarta-feira (12)

Gramado da Arena será replantado; Inter pode usar o Beira-Rio ainda em junho
Emanuel Prestes / Arena do Grêmio
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GRÊMIO

Por conta dos danos causados pela enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, o gramado da Arena do Grêmio será totalmente replantado. A informação foi divulgada pela administradora do estádio, que projeta o campo em condições "dentro de algumas semanas".

O replantio começou a ser feito nesta terça-feira. No processo, a grama utilizada será do viveiro cultivado pela Arena do Grêmio em Santo Antonio da Patrulha, região metropolitana de Porto Alegre.

O gramado da Arena ficou mais de 20 dias totalmente submerso. O bairro Humaitá, onde fica localizado o estádio tricolor, foi um dos mais atingidos pela enchente. Segundo a administradora, o gramado voltará a ter condições de jogo dentro de algumas semanas.

 

INTERNACIONAL

A caminhada pelo Beira-Rio é clara. A água, apesar de já não estar mais, deixou “cicatrizes” pela enchente que deteriorou o estádio. O Inter enfrentou a crise e trabalha para colocar sua casa pronta para Eduardo Coudet e o grupo. O que ocorrerá em julho. Todavia, o gramado, prestes a ser concluído, permitirá que treinos sejam realizados ainda antes.

O clube abriu as portas para a imprensa observar a evolução da reforma na manhã desta terça-feira. Cerca de 600 funcionários trabalham em três turnos, quando não invadem a madrugada, para que o Beira-Rio reencontre o seu povo.

O gramado de inverno foi replantado e o verde já toma corpo. A expectativa é que em até 10 dias seja concluído o processo. Há quatro estufas que ajudam artificialmente na retomada quando já não há luz natural.

A água atingiu 80 cm e chegou ao segundo anel de cadeiras. O cheiro ainda é marcante em algumas dependências do estádio. As portas de banheiros e os vestiários acabaram retiradas.

O Beira-Rio já conta com água e luz restabelecidos. A limpeza persiste no estádio e há expectativa de ser finalizada até o fim da semana. Catracas de acesso passam por testes.

O clube precisará trocar equipamentos das salas de coletivas e projeta o fim do mês para a finalização do processo. O museu passa pela higienização e não houve impacto na exposição permanente porque fica no segundo andar.

O Inter evita estipular a data concreta do primeiro jogo em que voltará a atuar, mas estão previstos os duelos com o Juventude pela Copa do Brasil e Rosario Central em julho. Há possibilidade do grupo de Eduardo Coudet voltar a treinar no estádio ainda em junho.

A ideia é voltar com todo estádio aberto e não apenas o anel superior. A BRio, parceira do clube, debate com os bares condições especiais de pagamentos.

O fato de ficar sem jogos no clube causou uma queda na adimplência de sócios, o que a direção acredita ser recuperado tão logo as partidas voltem a ocorrer no Beira-Rio.

Em relação ao CT Parque Gigante, o Inter iniciou a reconstrução dos prédios na semana passada e projeta finalizar em até 90 dias. Nos campos, os funcionários trabalham para retirar o lodo.

A direção estima um prejuízo entre R$ 35 milhões, mas ainda finaliza os estudos. Boa parte do valor será coberto pelo seguro do estádio.

FONTE/CRÉDITOS: ge

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