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Gravação da série DNA do Crime bloqueia rodovia em São Miguel do Iguaçu

PR-497 está bloqueada em trechos até as 18h30. Série é inspirada no mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai

Gravação da série DNA do Crime bloqueia rodovia em São Miguel do Iguaçu
Divulgação/Netflix
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A gravação de parte das cenas da segunda temporada da série DNA do Crime, bloqueiam nesta terça-feira (18) parte da PR-497, em São Miguel do Iguaçu, informou o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).

Segundo o departamento, os locais ficarão fechados pelo menos até as 18h30 desta terça (18). Este é o quarto bloqueio da via em uma semana para filmagens do seriado inspirado no mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai, em 2017.

Segundo o DER, o pedido de bloqueio foi feito pela produtora da série, respeitando as normas vigentes.

Os locais estão com sinalização e desvios, o que não interfere na passagem de veículos pela região. Pelo menos 300 profissionais de diversos setores participam das gravações nesta terça (18).

Mega-assalto à transportadora do Paraguai inspirou série

Um mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Cidade do Leste, no Paraguai, em 2017 inspirou a série DNA do Crime que estreou em novembro de 2023 na Netflix.

O crime ocorreu na madrugada de 24 de abril de 2017. Mais de 40 assaltantes participaram do roubo que totalizou mais de US$ 11,7 milhões – o equivalente a R$ 40 milhões à época - da transportadora de valores.

Explosivos foram usados para arrombar o cofre da empresa, que fica a cerca de quatro quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com Foz do Iguaçu. A ação durou mais de três horas.

Troca de tiros entre suspeito e policiais

Na troca de tiros, um policial que fazia segurança particular à transportadora foi morto. Na fuga, vários carros blindados usados pela quadrilha foram abandonados.

Ainda segundo a polícia, parte dos suspeitos cruzou a fronteira pelo Lago de Itaipu e se dividiu por municípios brasileiros de fronteira, como Itaipulândia e São Miguel do Iguaçu, onde houve confrontos.

Durante a fuga, os ladrões espalharam “miguelitos” – espécie de tachas de metal usadas para furar pneus de veículos – para impedir que fossem seguidos pela polícia e incendiaram ao menos 13 veículos. Eles também abandonaram cinco caminhonetes blindadas, todas com placas de SP.

Três suspeitos morreram e 15 foram presos também em Cascavel, Foz do Iguaçu e Guaíra.

Na época, foram apreendidos explosivos e armas de vários calibres, como fuzis, e recuperados R$ 4,5 milhões em cédulas de real, guarani e dólar.

FONTE/CRÉDITOS: G1

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