GRÊMIO
O Grêmio não desistiu do centroavante Rogélio Funes Mori. Apesar da recusa inicial do Monterrey, o Tricolor insiste pelo argentino, o principal nome para ser o novo comandante do ataque após a saída de Luis Suárez. As negociações continuam e há otimismo nos bastidores.
O Monterrey recusou a primeira oferta feita pelo Grêmio. No entanto, isso não diminuiu o ímpeto do clube gaúcho na busca de um reforço para o ataque, órfão de referência após a saída de Suárez.
Os primeiros valores não agradaram ao clube mexicano. O Grêmio mede a margem de aumento da oferta, já que Funes Mori ficaria, na teoria, livre para assinar um pré-contrato a partir de janeiro. O vínculo do centroavante com o Monterrey se encerra em junho de 2024.
No entanto, como maior artilheiro da história da equipe e uma referência nos últimos anos, Funes Mori gostaria de "sair pela porta da frente". Isso significa deixar um valor como compensação ao Monterrey. Por isso as negociações, intermediadas pelo representante Jailton Oliveira, seguem para o acerto entre os clubes.
Existe internamente uma confiança que o negócio irá avançar com a sequência das conversas. As duas partes mantêm contatos constantes com bom nível. Não há um avanço prático na negociação, mas um sentimento de que o acordo é possível de ser costurado.
O Grêmio acompanhava a situação de Funes Mori desde o meio deste ano. Chegou a fazer contatos na janela anterior, mas sem avanço. O nome voltou à tona após o término do Brasileiro. Nesta temporada, foram 17 jogos e sete gols pelos Rayados.
O Grêmio chegou a ter Cavani como nome levado por intermediários, mas a ideia é esgotar ao máximo a possibilidade de ter Funes Mori. Sem Suárez, o Tricolor não tem nenhum outro centroavante garantido para 2024.
No mercado, até o momento, o clube gaúcho está perto de fechar a renovação com o técnico Renato Portaluppi e também com o atacante Soteldo e com o volante Dodi, ambos do Santos.
INTERNACIONAL
O Inter tem um acordo encaminhado para renovar com o técnico Eduardo Coudet. Faltam apenas detalhes para o clube assegurar a permanência do argentino. O novo contrato com o treinador deve ter duração de duas temporadas, até o fim de 2025.
A direção pouco ou quase nada comenta sobre o tema publicamente. Nos bastidores, no entanto, há convicção de que está "tudo resolvido". A expectativa é oficializar o acerto antes da virada do ano.
– Zero preocupação – relatou uma fonte ao ge.
A permanência de Chacho é uma das prioridades para 2024. O departamento de futebol colorado nunca cogitou um "plano B". O presidente Alessandro Barcellos engatilhou o negócio e, por ora, não pretende ir a Buenos Aires, onde o treinador curte as férias com a família.
As carências do elenco e os movimentos do Inter no mercado foram debatidos com o treinador. O objetivo colorado é reforçar todos os setores da equipe, com zagueiro, lateral-esquerdo, volante, meia e dois atacantes, um com características de lado de campo.
Uma pendência que será confirmada com a manutenção do argentino é a montagem da comissão técnica. A cúpula colorada confia na manutenção de Lucho González como auxiliar. Há possibilidade do clube incorporar Ariel Broggi, fiel-escudeiro de Coudet.
O trabalho em Porto Alegre atraiu atenção do Racing, onde Chacho foi campeão argentino. Um eventual retorno ao futebol local não está nos planos do profissional.
Coudet retornou ao Inter em julho para substituir Mano Menezes e levou o time às semifinais da Libertadores. No Brasileirão, em meio a altos e baixos, encerrou em nono, com vaga na Sul-Americana.
Coudet pelo Inter em 2023
- 29 jogos
- 12 vitórias
- 7 empates
- 10 derrotas
- 42 gols pró
- 36 gols sofridos
- 49,42% de aproveitamento
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