O mês de maio passou a ser conhecido por Maio Laranja, onde no dia 18 de Maio é a data oficial da Campanha Nacional de combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
A campanha foi inspirada na cor laranja da gérbera, uma flor muito conhecida no Brasil que simboliza a fragilidade e vulnerabilidade da criança.
Com o Slogan da campanha, “FAÇA BONITO – Proteja nossas crianças e adolescentes”, a equipe da secretaria de Assistência Social de Santa Helena busca sensibilizar a sociedade para o combate e a prevenção da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.
Os temas serão abordados semanalmente pela equipe do Creas - Centro de Referência Especializada em Assistência Social englobando todos os aspectos relacionados à proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes, sobretudo, ensinando ferramentas para identificar possíveis abusos e também conteúdos voltados à prevenção destas situações.
A Assistente Social e coordenadora do Creas, Helena Filipiak pede que todas as pessoas fiquem atentas às redes sociais e também aos conteúdos divulgados pela imprensa com intuito de entender a importância deste tema e ajudar a proteger as crianças e dos adolescentes: "Preparamos uma programação completa que será divulgada periodicamente nos meios de comunicação para tratar sobre o Maio Laranja que o mês de combate ao abuso e exploração infantil", afirma
A iniciativa conta também com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos Criança e do Adolescente que promove ações de conscientização em defesa das classes. Conforme a presidente da entidade, Jussara Sangali, é importante o envolvimento da sociedade neste tema para diminuirmos os casos de abuso em Santa Helena: "Estamos somando forças no intuito de sensibilizar a população de que a proteção das nossas crianças e adolescentes precisa ser levada mais a sério", destaca.
Somados os casos de 2018, 2019 e 2020 foram mais de 90 casos de abuso ou exploração de crianças e adolescentes foram atendidos pelo Creas, uma média de três casos por mês. A preocupação aumenta quando levamos em consideração as dezenas de casos que permanecem omissos.
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