Dos empresários ouvidos pela Fecomércio PR e pelo Sebrae/PR, 29,4% pretendem investir. Outros 51,6% afirmam que não farão investimentos nos próximos meses e 19% ainda não se decidiram.

Para o diretor-técnico do Sebrae/PR, César Reinaldo Rissete, os resultados ligados à manutenção e aumento do faturamento, além da expectativa sobre a equipe de colaboradores, demonstram cenário favorável para os próximos meses. 

“Mesmo com otimismo moderado, é possível notar que quem empreende vê potencial de melhora, principalmente quando um em cada três negócios pretende realizar algum investimento. Além disso, o aquecimento da economia e a perspectiva de crescimento dos negócios econômicos no Brasil são fatores de impacto no mercado e devem refletir em nosso estado”, aponta Rissete.

As áreas beneficiadas com investimentos serão a de modernização de instalações, máquinas e equipamentos, propaganda e marketing, capacitação da equipe e nova linha de produtos ou serviços. Neste semestre, observa-se maior disposição em destinar mais recursos em maquinário e instalações, informática e tecnologia da informação, nova empresa ou segmento e frota de veículos.

Expectativa favorável por região

Curitiba e Região Metropolitana concentram o maior índice de empresários confiantes para a segunda metade do ano, com 32,3%, valor ligeiramente menor do que os 35,1% registrados no início do ano.

Por sua vez, Maringá possui 28,6% de empreendedores confiantes; em Ponta Grossa os otimistas somam 27,6%; em Londrina, 24,4%; na região Oeste são 21,2% e, no Sudoeste são equivalentes a 20,5%. 

Principais dificuldades

A principais dificuldades apontadas pelos empresários paranaenses para o 2º semestre são praticamente as mesmas elencadas no início do ano, porém com aumento nas preocupações relacionadas principalmente à carga tributária, mão de obra qualificada, falta de incentivo governamental, instabilidade econômica e acesso ao crédito.

Quadro funcional

A maioria dos entrevistados, 71,9%, afirma que manterão ou aumentarão o quadro de funcionários, sendo que 47,4% esperam seguir como estão e 24,5% enxergam possibilidade de crescimento. O índice de novas contratações caiu em relação ao 1º semestre, passando de 27,4% para 24,5% neste semestre.