As novas regras do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, vão permitir a redução ou até mesmo isenção do valor da entrada no financiamento de imóveis, a partir do aumento do subsídio do governo e parcerias com Estados e municípios. Foi o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele observou que nos financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi identificado que a principal dificuldade que as pessoas tinham era ter o valor para dar de entrada.
"As pessoas geralmente já têm o valor da parcela, que é o valor que elas pagam de aluguel. E muita das vezes o aluguel que elas pagam é menor que a parcela que irão pagar. Por isso aumentamos o subsídio do governo federal, que desde 2017 não tinha atualização e diminuímos as taxas de juros”, declarou.
Na nova versão do programa, houve aumento no subsídio para complementação da compra do imóvel pelo FGTS de R$ 47.500 para R$ 55.000, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda. Na faixa 3, as taxas de juros passarão a 7,66% ao ano para cotistas do Fundo, enquanto profissionais não cotistas terão juros de 8,16%.
Para Jader Filho, as duas medidas, somadas a uma complementação por parte de Estados e municípios, vão ampliar o alcance do programa, segundo o ministro. Ele afirma que o Ministério das Cidades está buscando prefeituras e Estados para complementar os benefícios do programa e somar esforços. "Por exemplo, se no Rio de Janeiro o governador ou prefeito quiserem entrar junto conosco, a gente soma os subsídios e com isso a gente tem capacidade não só de zerar a entrada como de abater parte das parcelas”, afirmou.
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