A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) promoveu ontem (1º) uma capacitação direcionada a médicos, enfermeiros, profissionais da atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para a prevenção e tratamento da chikungunya. O evento aconteceu no auditório da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu, onde há o maior número de casos confirmados da doença. Participaram representantes da Vigilância Ambiental da Sesa, do Ministério da Saúde e da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). O encontro reuniu cerca de 360 profissionais.
Esta é uma das ações conjuntas dos governos federal, estadual e municipal de enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Temas como aspectos epidemiológicos, diagnóstico, manejo clínico e tratamento da chikungunya foram os tópicos discutidos.
No início do mês, o registro de três casos autóctones, ou seja, aqueles em que o paciente foi infectado na própria cidade onde reside, acendeu o alerta para o enfrentamento à doença. Os casos ocorreram nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, essas ações são fundamentais para conter a doença. “Era previsto que o município de fronteira, principalmente Foz do Iguaçu, teria esse aumento, já que o Paraguai decretou situação de surto da doença no país. Emitimos o alerta no início do mês e estamos acompanhando a evolução, desde então”, disse
Nesta quinta-feira (2), a equipe da Vigilância Ambiental estenderá a capacitação para o município de Pato Branco, no Sudoeste do Estado.