Um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) analisou a situação de 1.317 barragens no Paraná. Oito foram apontadas de "categoria de risco e dano potencial". Veja no mapa acima.
Contudo, segundo o Instituto Água e Terra (IAT) do estado, não foi identificado riscos iminentes, ou seja, não há problemas graves nas barragens. As de maior volume não apresentam riscos, segundo o instituto.
Outras 1,6 mil barragens devem ser fiscalizadas pela agência.
Para analisar a categoria de risco e dano potencial associado, a agência adota os seguintes critérios:
- Categoria de Risco de uma barragem diz respeito aos aspectos da própria barragem que possam influenciar na probabilidade de um acidente: aspectos de projeto, integridade da estrutura, estado de conservação, operação e manutenção e atendimento ao Plano de Segurança.
- Dano Potencial Associado - DPA é o dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, podendo ser graduado de acordo com as perdas de vidas humanas e impactos sociais, econômicos e ambientais
Ainda segundo a ANA, o Paraná está na lista de estados onde não há preocupação de rompimento de barragens.
Segundo o engenheiro civil do IAT e responsável pela segurança das barragens do Paraná, Osneri Andreoli, a equipe realiza uma classificação de alto, médio e baixo para a segurança das barragens.
"Nós já notificamos 200 empreendedores informando a classificação da barragem e quais as providências que devem ser tomadas, mas nenhuma delas tem risco iminente de rompimento ou que apresentou alguma situação extrema que precisasse tomar uma ação de esvaziamento do reservatório", disse.
Osneri disse também que a maioria das barragens são pequenas com cerca de 4 metros de altura. Em um eventual rompimento não causa um estrago como o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, que matou 270 pessoas em 2019, segundo o engenheiro.
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