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Paraná chega a mais de 30 mil casos confirmados de dengue, aponta boletim da Sesa

Desde o dia 19 deste mês, o estado vive uma situação de epidemia da doença diante da alta de casos para o período

Paraná chega a mais de 30 mil casos confirmados de dengue, aponta boletim da Sesa
Sesa/O Presente
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O Paraná chegou na terça-feira (26) mais de 30 mil casos confirmados da dengue de acordo com um boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). O número representa uma alta de cerca de 30% de confirmações em uma semana.

Desde o dia 19 deste mês, o estado vive uma situação de epidemia da doença diante da alta de casos para o período.

No boletim desta terça, o levantamento também mostra que o estado ultrapassou a marca de 90 mil casos notificados. São 94.344 notificações.

Os números consideram o ano epidemiológico 2021-2022, que começou em agosto do ano passado e se encerra em julho deste ano.

Nesta semana, não houve registro de novas mortes. São cinco óbitos registrados pela doença no Paraná, nas cidades de Nova Esperança, Arapongas, Tapira, Matelândia e Medianeira.

Municípios

Ainda conforme boletim da Sesa, mais de 90% dos municípios do Paraná têm notificação da doença. Dos 399 existentes, 369 cidades já registraram notificações de dengue.

Em relação às confirmações, já são 300 municípios do estado com casos confirmados.

De acordo com o relatório, 261 cidades tiveram registro de casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.

De acordo com a secretaria, as regiões oeste e norte concentram a maior parte dos casos.

A pior epidemia de dengue já enfrentada pelo Paraná foi registrada entre 2019 e 2020, quando mais de 177 pessoas morreram em decorrência da doença e mais de 227 mil casos foram confirmados.

Combate ao mosquito

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também pode causar outras doenças como zika e chikungunya. De acordo com o boletim semanal, houve 241 notificações de chikungunya, com 13 casos foram confirmados.

A Sesa alerta para a necessidade de estar atento a possíveis criadouros do mosquito, eliminando locais de risco e evitando a propagação das doenças.

“Precisamos reavivar os métodos de combate da dengue. Aquele vaso de água, de entulho, na cisterna de captação de água, entulhos devem ser evitados, pois o criador do mosquito pode estar lá”, explicou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

FONTE/CRÉDITOS: O Presente
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