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Paraná completa um ano sem pedágio no ‘Anel de Integração’

Os 2.500 km de rodovias que eram de responsabilidade de iniciativa privada ficaram a cargo do Governo do Paraná

Paraná completa um ano sem pedágio no ‘Anel de Integração’
jornalcaminhoneiro
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 Há exatamente um ano, as cancelas das praças de pedágio que formavam o Anel de Integração do Paraná foram abertas. Com o fim da concessão à iniciativa privada e a indefinição sobre a nova modelagem de pedágio apresentada pelo Governo Federal, não haveria mais cobrança de tarifa em boa parte das rodovias paranaenses por um tempo.

Os 2.500 km de rodovias que eram de responsabilidade de iniciativa privada ficaram a cargo do Governo do Paraná, por meio do DER-PR (Departamento de Estadas de Rodagem do Paraná) e do Governo Federal, por meio do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ou seja, o Poder Público passou a realizar a prestação dos serviços que eram realizados pelas concessionárias.

Na avaliação do gerente de Assuntos Estratégicos da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), João Arthur Mohr, nesse período apesar dos governos federal e estadual garantirem as prestações de serviço, a qualidade da malha viária caiu.

“Quando as rodovias estavam sob concessão da iniciativa privada a gente contava com uma ação preventiva na malha viária e agora passamos para uma ação corretiva. Ou seja, hoje quando aparece o buraco ele é tapado. Antes não deixava aparecer o buraco, quando aparecia uma rachadura a concessionária já realizava a manutenção preventiva, tapando a rachadura. Então saímos de uma ação preventiva para uma ação corretiva e apesar de ter um contrato de manutenção das rodovias, caiu à qualidade da malha.”

Além da manutenção das rodovias e roçadas, o serviço público também passou a realizar a prestação de serviços de guincho e de socorro. João Arthur explica que a prestação desses serviços também sofreram alterações.

“Atualmente o atendimento médico está sendo feito pelas equipes do Samu e Siate, porém, o tempo médio de atendimento que eram de oito minutos em média, quando era de responsabilidade das concessionárias, passou para a média de 20 minutos. Ou seja, isso leva mais tempo. Da mesma forma a desobstrução das rodovias em locais de acidente. A gente tinha um patamar e número de guinchos chegando rapidamente nos locais de acidente, hoje a demora é maior. O DER e Dnit são mais lentos para poder liberar a pista e isso causa aumento de custo logístico.” avalia.

Além disso, outra preocupação com a malha viária é decorrente do período de chuva e de safra. “No período de chuvas os danos nas rodovias são maiores e justamente por não termos essa manutenção preventiva, acaba causando mais complicações.”

De acordo com João Arthur, apesar de os órgãos governamentais estarem realizando a prestação dos serviços, a situação precisa ser resolvida o quanto antes.

FONTE/CRÉDITOS: oparana

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