Com a retomada do programa Mais Médicos, o Paraná vai receber 327 profissionais para atuar na atenção primária do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo que Londrina conta com 15 vagas do programa, que á foram ocupadas. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, considerando as etapas anteriores do Mais Médicos e do Médicos pelo Brasil, o Paraná possui cerca de 900 vagas, com 611 profissionais em atuação. O objetivo, no entanto, é que 1,8 mil médicos do programa estejam trabalhando em municípios paranaenses até o primeiro trimestre de 2024.
"É importante frisar que estamos apoiando projeto desde que, principalmente, seja para médicos brasileiros, formados no Brasil, com registro no Conselho Regional de Medicina", disse Beto Preto. "Também estamos lutando para ampliar essas vagas".
O secretário afirmou que, segundo o MS (Ministério da Saúde), as vagas cujos profissionais ainda não foram chamados devem ser ocupadas em cerca de 30 dias. Desses 80 médicos, 39 devem realizar o MAAv (Módulo de Acolhimento e Avaliação) antes de se apresentar ao trabalho.
Essas vagas estão nos seguintes municípios: Adrianópolis (1), Boa Vista da Aparecida (1), Cândido de Abreu (2), Carambeí (1), Coronel Domingos Soares (2), Flor da Serra do Sul (1), Guamiranga (1), Irati (3), Ivaí (1), entre outros.
"Estamos diante de um programa que tem mais envergadura, mais engajamento, e que pode dar certo. Principalmente porque é um programa para a Atenção Primária. Vai atender a UBS no bairro, na vila", ressaltou o secretário.
A diretora de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Luciana Maciel, explica que, a nível nacional, 70% dos inscritos neste ciclo do programa já iniciaram suas atividades; os outros 30% são dividendos entre os profissionais brasileiros formados no exterior e estrangeiros. No Paraná, mais de 90% dos médicos pertencem ao primeiro perfil.
A diretora também ressalta a importância do médico na equipe da ESF (Estratégia de Saúde da Família, sobretudo em municípios de menor porte. "Com essa equipe completa, conseguimos atender até 85% das demandas de saúde da população. A ausência do médico nessas equipes traz uma consequência de quebra assistencial significativa."
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