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Paraná solicita ao Ministério da Saúde revisão dos preços de medicamentos contra a dengue

Pedido sinaliza uma antecipação do Governo do Paraná para auxiliar os municípios diante do quadro de epidemia da doença, declarado no dia 19 de abril

Paraná solicita ao Ministério da Saúde revisão dos preços de medicamentos contra a dengue
AEN
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Numa estratégia para ampliar o atendimento contra a dengue no Paraná, representantes da Secretaria de Estado da Saúde estiveram reunidos nesta quarta-feira (27) com o diretor-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, apresentou o cenário da circulação de casos no Paraná e reiterou alguns pleitos. Eles passam pelo incremento da oferta de insumos, como soro fisiológico, aos municípios, além do repasse de medicamentos analgésicos e a revisão nos valores praticados pela indústria farmacêutica, facilitando a aquisição dos produtos.

O pedido sinaliza uma antecipação do Governo do Paraná para auxiliar os municípios diante do quadro de epidemia da doença, declarado no dia 19 de abril.

“Estamos vigilantes nesta pauta da dengue. Queremos nos antecipar nestas demandas, até para que o Ministério da Saúde possa nos auxiliar, caso a situação piore ainda mais, seja pelos medicamentos ou insumos, com a readequação de valores para o abastecimento da rede”, afirmou Neves.

O Paraná já confirmou 30.010 casos de dengue e cinco óbitos, segundo o Informe Epidemiológico mais recente publicado pela Sesa. São 94.344 notificações desde o período sazonal de monitoramento, que iniciou em agosto de 2021 e segue até julho deste ano.

Segundo Cruz, o Ministério está acompanhando a evolução da doença e pretende intermediar com a indústria farmacêutica a revisão de valores para facilitar o acesso aos insumos e medicamentos, tanto pelos estados como pelos municípios.

“Vamos dialogar sobre essa pauta. Entendo que a situação merece atenção, especialmente sobre a possibilidade de revisão na tabela destes produtos, facilitando a aquisição ou até mesmo a remessa ao Estado. O que estiver ao alcance do Ministério da Saúde, vamos encaminhar”, frisou o diretor-executivo.

FONTE/CRÉDITOS: O Presente
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