A chegada do inverno é uma preocupação para boa parte dos brasileiros, mas neste ano os produtos e serviços relacionados ao período recuaram, em média, 4,4% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento realizado pelo FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
Dentro da cesta de inverno, houve queda de seis dos itens compõem a “inflação de férias”, que acumulou deflação de 10,63% na comparação com o ano passado. O destaque dos cálculos feitos com base no IPC (Índice de Preços ao Consumidor) fica por conta das passagens aéreas, que caíram 21,13%.
De acordo com o estudo, caso os tickets de avião fossem retirados do levantamento, a “inflação das férias” sobe para 3,77% e a “inflação de inverno” para 3,63%, ambos resultados acima da inflação geral apurada nos últimos 12 meses, de 2,23%.
No mesmo período do ano passado, a mesma cesta de férias produtos acumulava alta de 37,44% em 12 meses, enquanto a inflação geral era de 10,3%. No levantamento, o preço das passagens aéreas mais do que dobrou de 2021 para 2022 (143,72%).
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