Milhares de professores estaduais do Paraná estiveram reunidos em Curitiba nesta terça-feira (22), para mais um grande manifesto contra as perdas salariais dos funcionários da Educação que já somam 36%. Porém, às vésperas de mais uma corrida eleitoral, o prazo para que o Governo atenda as reivindicações da categoria sobre a recomposição das perdas inflacionárias é 1º de julho. Além disso, uma série de reclamações e denúncias tem sido encaminhadas, diariamente, aos gabinetes dos deputados estaduais, na Assembleia Legislativa.
Para o deputado Requião Filho, isso é o reflexo da falta de cuidado do Governo Ratinho Júnior com a Educação do Paraná.
“Estão destruindo uma série de conquistas que os professores alcançaram ao longo de suas carreiras e, aos novos que estão entrando, impondo regras que em nada respeitam a profissão que eles escolheram. As provas dos processos seletivos simplificados, os PSSs, por exemplo, estão promovendo um grande descontentamento, em decorrência das novas exigências e atribuições que estão colocando sobre os ombros dos nossos educadores”, mencionou.
“Ele tem medo hoje, terá medo em outubro nas urnas e terá medo dos professores quando estiver fora do Palácio Iguaçu sem a Polícia Militar obrigada a defendê-lo, porque os nossos policiais também estão sem a data-base há sete anos. Ratinho, preste a atenção, hoje a aula é na rua. Hoje os professores estão aqui com a paralisação de 90% em todo o estado. Não adianta mandar projeto de lei de plano de carreira com condicionantes em época pré-eleitoral. Todos os projetos que chegaram na Assembleia têm uma condicionante dizendo “se possível, em havendo caixa, talvez aconteça”, agora os cargos comissionados do TJ, da Assembleia, e dos demais poderes não tem condicionante. Para agradar apadrinhado do governo o projeto sai sem nenhuma dúvida, para restabelecer o que é direito dos servidores tem condicionante. Eles trabalham com fake news, com propaganda, mas a realidade na sala de aula, a realidade nas estradas paranaenses, a realidade das nossas polícias é outra e é essa realidade que vai tirar os roedores do Palácio Iguaçu”.
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