Os números são de estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) feito por uma rede de pesquisadores das principais instituições e universidades do país.
Os níveis de insegurança são divididos em três categorias:
Leve: quando o medo de faltar comida na mesa leva a família a restringir a qualidade dos alimentos.
Moderada: quando não há qualidade nos alimentos e a quantidade deles é insuficiente para todos.
Grave: quando se passa fome.
A pesquisa mostrou que 29% das famílias no Paraná estão dentro da primeira categoria. Na moderada são 15% dos paranaenses e 8% estão dentro da categoria mais grave, aquelas que passam fome.
Menos da metade dos lares (46,5%), vive dentro da chamada segurança alimentar, onde não falta comida e a qualidade dos produtos é uma realidade.
A insegurança fica mais crítica fora do Paraná. A maior proporção de famílias está nas regiões norte e nordeste do país. Juntas, somam quase 24 milhões de pessoas afetadas.