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PF conduz retirada pacífica de indígenas em áreas invadidas no oeste do PR

Prazo estipulado pela Justiça Federal para desocupação das terras se encerra amanhã

PF conduz retirada pacífica de indígenas em áreas invadidas no oeste do PR
Arquivo/Catve
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Nesta quarta-feira (31), a Polícia Federal negocia a retirada pacífica de indígenas em áreas invadidas em Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, região em que o conflito por demarcações de terras se estende por anos.

Os agentes PF conduzem ações lideradas por negociadores de crise experientes e especializados para o cumprimento das decisões judiciais de forma pacífica.

Em 22 de julho, a Justiça Federal intimou que os indígenas paraguaios desocupassem as áreas produtivas em até 10 dias, prazo que se encerra amanhã, 1° de agosto.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que ainda não há decisão judicial que determine a desocupação das áreas ocupadas pelos indígenas com o uso da força.

"Nesta fase, algumas informações que possam comprometer nossas ações ou acirrar ainda mais os ânimos entre os envolvidos não serão divulgadas", comunicou a força de segurança.

Governo do Paraná cobra agilidade na resolução

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, pediu agilidade ao Governo Lula para solucionar as invasões indígenas que ocorrem na região da fronteira.

"Eu deixei muito claro que, se o governo federal não fizer as integrações, o Governo do Estado vai ser obrigado a entrar na Justiça para ter o direito de fazer a integração de posse, porque nós não vamos admitir que os índios paraguaios invadam terras privadas", afirma, incisivo, o governador.

Na segunda-feira (29), ele participou de uma videoconferência com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, na tentativa de resolver os problemas agrários em propriedades produtivas.

Reintegração de propriedades agrárias

Nesses processos de reintegração de posse, se faz necessária a intermediação do Ministério da Justiça, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Polícia Federal. Isso ocorre porque as tratativas envolvem povos indígenas.

Caso não haja movimento de órgãos federais para cumprir as determinações judiciais, o Governo do Estado prometeu se posicionar juridicamente para que o cumprimento da reintegração seja efetuado.

O que diz a Funai?

A Funai atua no monitoramento e mediação dos conflitos em áreas tradicionalmente ocupadas por povos indígenas na região Oeste do Paraná, além do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Ceará.

Em nota, a entidade afirmou que tem realizado diálogos com as comunidades indígenas e órgãos envolvidos com a intenção de diminuir as tensões e colocar um fim aos conflitos, que ameaçam a vida dos indígenas.

FONTE/CRÉDITOS: Catve

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