O envelhecimento do Brasil exige uma nova reforma da Previdência Social. Apesar da promulgação em 2019 do projeto angariado pelo então ministro Paulo Guedes, as mudanças serão insuficientes para dar sustentabilidade às contas públicas no longo prazo.
O cenário demográfico do Censo de 2022 comprova que a sustentabilidade do sistema previdenciário atual é incerta. Gasta-se mais do que se arrecada. A tendência é piorar com o aumento de aposentados e diminuição da população economicamente ativa.
O crescimento anual médio da população foi de 0,5% de 2010 a 2022. Desacelera-se desde a década de 1960
Uma revisão das regras previdenciárias não é um tema prioritário para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pelo contrário, o presidente é um ferrenho crítico ao texto aprovado no Congresso. Analistas defendem que houve uma evolução. Mas ressalvam que ainda é preciso rediscutir o assunto.