Os professores da rede estadual de ensino do Paraná preparam para o dia 29 de abril uma grande paralisação e um protesto. É o retorno da categoria às ruas com o primeiro grande ato desde o início da pandemia de Covid-19.
Além de relembrar o massacre de 2015, eles vão protestar por Data-Base e salário digno, contra o assédio e o que classificam de péssimas condições de trabalho. Para garantir a presença maciça dos educadores, os núcleos sindicais da APP disponibilizarão transporte gratuito do interior do Paraná a Curitiba.
O dia 29 de abril é a data em que professores da rede estadual de ensino relembram o dia que ficou conhecido como o “massacre do Centro Cívico” em 2015, em frente à Assembleia Legislativa (Alep), durante protestos de educadores contra a retirada de verbas do fundo previdenciário dos servidores públicos estaduais para o caixa do governo do Paraná. O Centro Cívico de Curitiba transformou-se em um cenário de guerra. Policiais, a mando do governo, atiraram balas de borrachas, bombas de gás e jatos de água nos educadores, o que resultou em centenas de trabalhadores em educação feridos.
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