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Projeto de expansão da hidrovia Paraguai-Paraná deve sair até 2026

Usina de Itaipu será importante condutora em plano de integração econômica do continente, diz ministro Alexandre Silveira

Projeto de expansão da hidrovia Paraguai-Paraná deve sair até 2026
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta 5ª feira (31.ago.2023) que o governo vai apresentar um projeto de expansão da Hidrovia Paraguai-Paraná até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em participação no Fórum de Energia, promovido pela Itaipu Binacional, Silveira informou que o desenvolvimento da hidrovia que cruza Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina faz parte de um planejamento de integração econômica do continente. Segundo o ministro, essa é uma prioridade da agenda internacional do presidente.

Silveira não deu detalhes sobre o andamento do projeto, mas afirmou que a usina de Itaipu terá um papel importante de indução no plano de desenvolvimento da hidrovia que transporta a produção agrícola e mineral do Brasil para os portos do Paraguai, do Uruguai e da Argentina.

Por ser uma empresa administrada por Brasil e Paraguai, Silveira entende que os recursos da usina hidrelétrica podem ser empregados em um projeto que beneficiará os 2 países e por consequência os demais países vizinhos. Esse seria mais um aceno do presidente Lula à integração econômica da América do Sul.

“A questão da hidrovia é fundamental tanto para o agronegócio brasileiro quanto para o setor mineral que a gente possa melhorar as condições da hidrovia do Paraná. Desde o Mato Grosso do Sul, passando pelo Paraná, Paraguai, Uruguai e Argentina, que é uma grande fonte de transporte desses produtos para toda Europa e para os Estados Unidos”, declarou o ministro.

Apesar do discurso de união entre as nações, a hidrovia Paraguai-Paraná tem causado atrito entre os países sul-americanos. Isso porque no início do ano a Argentina decidiu taxar em US$ 1,47 por tonelada de embarcações que cruzassem o trecho da província de Santa Fé. Em agosto, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, questionou a legalidade da cobrança.

FONTE/CRÉDITOS: poder360
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