Uma pesquisa feita pela empresa CEGOS, de treinamento e desenvolvimento, com exclusividade para a CNN Brasil, mostra que 75% das empresas brasileiras apontam o racismo como principal discriminação no ambiente de trabalho, seguido por opiniões políticas (42%) e aparência física (37%).
Para o estudo, foram ouvidos mais de 4 mil profissionais de RH em sete países: Brasil, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Espanha e Portugal.
Ao redor do mundo: 82% dos entrevistados no mundo já testemunharam alguma forma de discriminação no ambiente de trabalho.
De acordo com os números, é possível interpretar que a discriminação persiste fortemente apesar das leis existentes. Nos países entrevistados, os funcionários mencionam a aparência física em primeiro lugar (46%), seguida pela idade (42%), racismo (41%) e gênero (38%). As pontuações são ainda maiores quando analisadas isoladamente as respostas dos jovens que têm de 18 a 24 anos, em cada uma dessas questões.
Aqui no Brasil, a maioria das pessoas (75%) acredita que o racismo é a forma mais comum de discriminação. Em seguida, 42% acreditam que a principal razão de discriminação sejam opiniões políticas.
Em terceiro lugar, com 37% das respostas, aparece a aparência física como principal forma de discriminação no Brasil. E as questões de gênero ocupam a 4 posição, com 38% das respostas.
Um outro dado importante dessa pesquisa é que 63% dos colaboradores que participaram do levantamento disseram que já sofreram com pelo menos uma forma de discriminação. Em sua maioria, os atos são realizados primeiro por colegas e depois por gerentes diretos.
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