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Reajuste elevado dos planos de saúde aperta ainda mais o orçamento do brasileiro

Isso vale para as categorias individual e familiar, cujo reajuste é regulado pela Agência

Reajuste elevado dos planos de saúde aperta ainda mais o orçamento do brasileiro
mexnews.com
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Reajuste anual preocupa os beneficiários de planos de saúde de todo o país. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, estipulou um teto de 12% de aumento. Isso vale para as categorias individual e familiar, cujo reajuste é regulado pela Agência.

Em 2022, esses planos representavam cerca de 16% do total de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, algo em torno de 8 milhões de pessoas, entre os pouco mais de 50 milhões de brasileiros que têm planos de assistência médica no País.

Já os planos coletivos e empresariais, que detém mais de 80% dos contratos não têm o reajuste regulado pela ANS. O aumento depende de normas contratuais livremente estabelecidas entre a operadora de saúde e as empresas. Há casos em que os ajustes, este ano, chegam a 60%.

Segundo Alessandro Acayaba de Toledo, advogado especialista em Direito e Saúde e presidente da Anab, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios, os índices altos de reajuste do setor já eram esperados, porque as operadoras amargaram prejuízo no ano passado.

Outro fator que pressionou os índices de reajuste, segundo Alessandro Acayaba, foi a chamada sinistralidade. Perder o plano de saúde é motivo que causa medo em 8 de cada 10 beneficiários. Com reajustes elevados, milhares de brasileiros certamente terão que apertar ainda mais o orçamento para manter o benefício.

FONTE/CRÉDITOS: mexnews.com

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