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Reconstrução da passarela argentina das Cataratas entra na etapa final

Previsão de reabertura do acesso à Garganta do Diabo, no Parque Nacional Iguazú, é para o final de fevereiro ou início de março

Reconstrução da passarela argentina das Cataratas entra na etapa final
h2foz.com
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A reconstrução da passarela da Garganta do Diabo, no lado argentino das Cataratas do Iguaçu, entrou na etapa final de trabalhos. A trilha está fechada desde outubro de 2022, quando a vazão do Rio Iguaçu, 11 vezes acima da média, destruiu parte da estrutura localizada no Parque Nacional Iguazú.

Em entrevista à FM 89.3, reproduzida pelo jornal Primera Edición, o chefe da unidade de conservação argentina, Atilio Guzmán, disse que a previsão de reabertura do circuito, inicialmente projetada para março, poderá ser antecipada para o final de fevereiro. O andamento dependerá, no entanto, das condições do rio fronteiriço.

“Os trabalhos continuam em um bom ritmo, devido a que as condições meteorológicas estão permitindo. Isso nos ajuda a ter todos os trechos da passarela já de pé, com os pilares e as vigas. Falta o processo de instalação do piso e das grades, mas já estamos na última etapa da reconstrução”, afirmou Guzmán.

O chefe do parque comemorou ainda que, mesmo com a passarela da Garganta do Diabo fechada ao público, a procura dos turistas não diminuiu. “Fechamos o ano passado com 1,4 milhão de visitantes, uma recuperação muito importante após a pandemia. Em janeiro de 2023, a média está acima de cinco mil visitantes por dia”, revelou.

Imagens divulgadas pelo portal La Voz de Cataratas, de Puerto Iguazú, nessa segunda-feira (30), mostram que as equipes de operários já trabalham nas proximidades do mirante da Garganta do Diabo, local mais afetado pela cheia no parque argentino.

Enquanto a reabertura da trilha não ocorre, o visitante tem como opção, para passeios a pé, o Circuito Superior, que passa sobre as quedas e proporciona visão panorâmica do conjunto; o Circuito Inferior, que percorre um dos paredões e leva à base do Salto Bossetti; e trilhas como o Sendero Macuco, para conferir detalhes da vegetação.

No lado brasileiro, no Parque Nacional do Iguaçu, todos os mirantes e trilhas estão habilitados, sem restrições ao público. A passarela brasileira da Garganta do Diabo não foi danificada pela cheia de outubro, quando o volume do Rio Iguaçu mudou, em intervalo de menos de uma semana, de 1.500 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 16.500m³/s.

FONTE/CRÉDITOS: h2foz.com

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