O pré-candidato ao governo do estado Roberto Requião (PT), volta à cena política concorrendo pela sexta vez ao Palácio Iguaçu. Crítico da administração do atual governador Ratinho Junior (PSD), Requião destacou em entrevista que não está para concorrer contra o atual governador, mas que vai “preencher o vazio” que existe no governo no estado.
“Nós temos que recuperar o Paraná, com um governo que tenha identidade com o povo. Tenha fraternidade com as pessoas, tenha amor pelo Paraná. Isso não existe mais hoje. Nós precisamos de um governo competente, que tenha identidade com a população e que governe para os paranaense e não para as multinacionais”, destacou Requião.
Após 40 anos no (MDB) Movimento Democrático Brasileiro, ele aposta agora pelo (PT) Partido dos Trabalhadores, apoiando Luiz Inácio Lula da Silva para que o País recupere o que ele chama de políticas nacionalistas e anti-imperialistas em contraposição à submissão ao mercado financeiro em que ele vê no governo de Jair Bolsonaro.
Ainda para Requião, outro fator nos dias de hoje é os jovens não terem mais perspectiva de vida, informalidades, salários mínimos e com pouquíssimas possibilidades de empregos.
Questionador da atual gestão a quem acusa de ter colocado a Copel e a Sanepar a serviço de investidores estrangeiros à custa de altas tarifas de energia elétrica e água. “Se eu vier ser governador eu ponho na rua toda essa gente da Sanepar e da Copel, que trabalha para os bilionários e cerca o povo do Paraná com verdadeiros roubos nas tarifas. Nós vamos consertar isso”.
Das propostas ainda citadas, ele defende ainda a agricultura familiar do Paraná, reconhecendo o grande potencial do agronegócio no estado, desde tecnologias até a produtividade exercida.
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