Após seis anos de estagnação, governo retoma a política de valorização do salário mínimo, instituída em 2007, transformada em lei em 2011 e interrompida de 2019 a 2022. O texto do projeto de lei que reestabelece a política de valorização já foi enviado ao Congresso Nacional e prevê que os reajustes anuais do salário mínimo levem em conta a inflação medida pelo índice nacional de preços ao consumidor dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento real do produto interno bruto do segundo ano anterior ao vigente.
De acordo com o governo, o salário mínimo é referência para repasses diretos a mais de 25 milhões de brasileiros por meio de aposentadorias, pensões, benefício de prestação continuada e seguro desemprego, juntos, esses repasses representam cerca de R$ 470 bilhões por ano.
Na comparação, no período em que a política foi interrompida, o salário mínimo desvalorizou 1,2%.
Somente nos quatro primeiros meses deste ano, a valorização já alcançou 6,1%.
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