O Boletim Epidemiológico desta terça-feira (7) aponta que a escalada da dengue não cessa em Santa Helena e 1017 casos já foram confirmados desde o início da contagem em julho de 2023.
De acordo com as informações do setor, 180 casos estão em período de transmissibilidade, há 304 casos em investigação, aguardando o resultado dos exames que lotam o Laboratório Central do Estado, pois a epidemia está no Paraná inteiro.
Em relação ao último boletim, são 211 casos a mais que na semana passada e todos os dias estão sendo notificados ao redor de 70 casos suspeitos.
Risco e cuidados
Um óbito de paciente que estava com dengue, idoso acima de 80 anos com comorbidades faz parte da estatística e duas outras mortes estão sob investigação.
É necessária ação imediata de cuidados extremos com a utilização de repelente e é imprescindível que todos se empenhem em eliminar qualquer tipo de água parada que possa servir de criadouro para o mosquito da dengue.
Atendimento
O atendimento a suspeitos de dengue continua sendo feito na UBS Central da Rua Ângelo Cattani, inclusive com horário estendido todos os dias até 19h e plantão nos sábados e domingos.
Nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros e do interior, o atendimento é feito no horário normal de expediente pela manhã e à tarde.
Casos mais graves são encaminhados ao Hospital Beneficente Moacir Micheletto e de lá, se houver necessidade, para os hospitais de referência na região.
Vacinação
Crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos começam a ser vacinados em Santa Helena. O público estimado é de 1.599 e o imunizante já está disponível nas Unidades básicas de Saúde da sede e dos distritos de Santa Helena.
Por enquanto, a disponibilidade é somente para as faixas etárias preconizadas pelo Ministério da Saúde.
O objetivo é a redução das hospitalizações e para evitar óbitos pelo vírus da dengue na população-alvo, entretanto, o impacto da vacinação será percebido a médio e longo prazo.
Quem foi infectado pelo vírus da dengue, deve aguardar seis meses para tomar a vacina.