Em Londrina nesta quinta-feira (3) para o anúncio de recursos para a Maternidade do Hospital Universitário (HU), o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, comentou, em entrevista coletiva durante o evento, os números da dengue no Paraná. Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, o estado fechou o último ciclo epidemiológico do mosquito Aedes aegypti, compreendido entre agosto do ano passado e julho deste ano, com mais de 135 mil casos e 108 mortes em decorrência da doença. Em Londrina, somente este ano, foram mais de 30 mil casos e 28 óbitos. A cidade ainda enfrenta uma epidemia de dengue.
Beto Preto lamentou os números alarmantes, disse que, atualmente, está sendo possível “respirar um pouco” por conta da chegada do inverno, mas destacou que já é preciso começar a planejar ações para evitar que os números se repitam em 2024. Uma das ações, segundo ele, passa pela vacinação de pelo menos parte da população contra a dengue. A ideia é começar a usar a vacina japonesa, com eficácia de mais de 80%, ainda em 2023 e preparar a utilização das doses do Instituto Butantan para o ano que vem.
Outro problema que dificultou o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti este ano foi a falta de inseticida para a utilização do chamado fumacê. Beto Preto garantiu que a situação de desabastecimento já foi resolvida e que haverá insumo suficiente para a realização do procedimento ao longo dos próximos meses caso seja necessário.
O secretário destacou ainda que, além das ações do poder público, a população também precisa fazer a parte dela contra o mosquito Aedes aegypti.
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