A Prefeitura de Santa Helena, no oeste do Paraná, informou, nesta sexta-feira (10), que a substância escura encontrada no Lago de Itaipu não é tóxica.
De acordo com a diretora de Meio Ambiente de Santa Helena, Larissa Bussler, o primeiro relatório técnico apontou que o material não é óleo e se trata de uma substância biológica. Entretanto, as amostras passarão por nova análise, para que sejam identificadas de fato.
Segundo a diretora, o relatório final deve ser divulgado pela Itaipu Binacional em cerca de 30 dias. Após a divulgação do resultado, o município saberá quais procedimentos adotar em caso de controle da substância.
Com a nova análise, deve-se identificar a origem e comportamento do material: "A partir da análise biológica dele, do sequenciamento dele, é que a gente vai conseguir esclarecer como pode ser tratado, estudar ele de forma mais aprofundada", disse Larissa.
Apesar de ser uma substância biológica, conforme a diretora, ainda não é possível descartar que ela possa causar algum tipo de dano ao meio ambiente. Isso só poderá ser confirmado após resultado do relatório final.
"Com certeza ele [o material] veio de um descontrole ambiental, porque ele não pode surgir assim do nada, com essa quantidade. Alguma coisa alimentou para que ele surgisse desse comportamento, esse aparecimento repentino. Então a gente não pode descartar que ele não vá interferir no meio ambiente com total certeza."
De acordo com a prefeitura, a orientação é para que banhistas não utilizem a prainha enquanto não está aberta a temporada de verão e porque o laudo técnico ainda não foi concluído.
