De acordo com o último recorte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2022 a taxa de desemprego ficou em 6,8% no Paraná, quatro pontos porcentuais abaixo da média nacional (11,1%) e poucos pontos percentuais acima do que alguns economistas consideram dentro da margem da totalidade da população encaixada, em torno de 4% a 6% – os técnicos usam esse indicador porque há uma movimentação natural entre desligamentos e admissões, que pode levar a essa diferença.
Para se ter uma dimensão, a taxa de desocupação do Paraná no primeiro trimestre foi 10,8 pontos porcentuais mais baixa do que a da Bahia, que chegou a 17,6%, a maior do País no período.
O índice de desemprego do Estado entre janeiro e março deste ano foi o melhor desde o último trimestre (outubro a dezembro) de 2015 e um dos menores de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD-Contínua), iniciada em 2012. Foi, ainda, o mais baixo de um primeiro trimestre em sete anos.
Brasil
O rendimento médio real mensal habitual do brasileiro foi calculado em R$ 2.548. O valor representa elevação de 1,5% em relação ao 4º trimestre de 2021, quando atingiu R$ 2.510. E também um recuo de 8,7% ante o 1º trimestre de 2021. Já tinha alcançado R$ 2.789.
“Na comparação com o quarto trimestre de 2021, somente as regiões Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansão significativa no rendimento médio. Já entre as unidades da federação, embora tenha havido uma tendência de leve aumento em boa parte delas, o único estado que realmente teve aumento estatisticamente significativo foi São Paulo (R$ 3.107)”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Ainda no 1° trimestre de 2022, o número de desalentados somou 4,6 milhões de pessoas. Os dados também são mdo IBGE, divulgados pela ABr.
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