A taxa de positividade para SARS-CoV-2 (covid-19) no Paraná mais que dobrou em um mês, passando de 6,67% em 22 de julho para 15,69% em 19 de agosto. As análises são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em dados de 1.196.275 diagnósticos moleculares feitos entre 14 de agosto de 2022 e 19 de agosto de 2023 pelos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin.
O último pico de exames positivos no Paraná foi em 10 de dezembro de 222, com 45,72% de testes positivos.
No Brasil
No Brasil, a taxa de positividade passou de 7% para 15,3% entre as semanas encerradas em 22 de julho e 19 de agosto. Os percentuais mais elevados são observados nas faixas etárias de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%).
Nos estados analisados, Minas Gerais, com 21,4%, e Goiás, com 20,4%, são os que apresentam as maiores taxas de positividade para covid-19, segundo último boletim. Em seguida estão Distrito Federal (19,5%), Paraná (15,7%), São Paulo (14,1%) e Mato Grosso (13,6%). O maior crescimento de resultados positivos no mês de agosto foi observado em Goiás, de 8% para 20%.
Veja a evolução da taxa de positividade no Paraná desde o início de julho:
15,69% 19/08/2023
10,45% 12/08/2023
8,59% 05/08/2023
11,01% 29/07/2023
6,67% 22/07/2023
5,91% 15/07/2023
6,4% 08/07/2023
7,25% 1/07/2023
Vacinação é essencial
O aumento da positividade para covid-19 serve de alerta: o vírus SARS-CoV-2 continua circulando e a população deve estar com a vacinação em dia. Crianças e adolescentes até 18 anos têm de tomar três doses da vacina e adultos e idosos, quatro. Em caso de dúvidas, procure um posto de saúde.
O ITpS também analisou as taxas de positividade para outros vírus, e todas seguem em baixa. Para Influenza A é de 1,4%, para Influenza B, de 1,2% e para Vírus Sincicial Respiratório (VSR), de 3,1%.
Paraná em alerta
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná recebeu em 20 de agosto uma nota técnica (NT Nº 51/2023) do Ministério da Saúde sobre a EG.5, uma nova subvariante do SARS-CoV-2 da cepa Ômicron, circulante no mundo e que teve o primeiro caso confirmado no Brasil. A subvariante EG.5 foi detectada em São Paulo em uma mulher de 71 anos e nesta quarta (30) no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
O documento ainda informa que existe um crescimento acelerado e a possibilidade de que possa haver um efeito crescente no número de casos de Covid-19 a partir da introdução desta nova variante.
A Sesa informa que o Paraná segue atento e em alerta pela Vigilância Epidemiológica para a detecção da nova variante, não havendo evidências de sua circulação até agora no Estado. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância do conjunto de medidas de prevenção e controle da doença, que devem ser seguidas de vacinação.
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