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Termina nesta sexta consulta sobre escola cívico-militar em Santa Helena

Nas redes sociais, pais e populares têm se manifestado sobre o assunto defendendo os dois lados da situação

Termina nesta sexta consulta sobre escola cívico-militar em Santa Helena
Assessoria
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Uma guerrinha nas mídias sociais e até faixa de sindicato na porta de escola esquentaram o clima nestes dias que antecederam a consulta junto à comunidade escolar para saber se o maior educandário de Santa Helena, seja transformado em modelo cívico-militar.

Nas redes sociais, pais e populares têm se manifestado sobre o assunto defendendo os dois lados da situação. Até uma faixa da APP, que é o sindicato dos professores paranaenses, foi posta no portal de entrada da Escola Estadual Graciliano Ramos.

A faixa diz “não à militarização”, frase que foi contestada nas redes sociais, principalmente, sob a alegação de que o modelo não é transformar a escola em um campo de soldados e sim, guarnecer as instituições de ensino.

A consulta popular é restrita aos professores, funcionários efetivos, pais ou responsáveis legais e ainda, alunos maiores de 16 anos. Cada responsável tem um voto por aluno matriculado. No caso de o estudante votar, o responsável não pode.

AS “urnas” para responder sim ou não, estão disponíveis entre as 8h da manhã e 10h da noite nesta quinta-feira (14) e também na sexta-feira (15), no mesmo horário na própria Escola Graciliano Ramos.

Campos Gerais

Em outras regiões, também há consultas. Uma fase já foi realizada e um destes exemplos é nos chamados “Campos Gerais”, que envolve Ponta Grossa, Castro e Telêmaco Borba. Lá, a consulta resultou em 100% das escolas ouvidas, decidindo pelo novo modelo misto de magistrados e militares.

A lei que prevê as escolas cívico-militares foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em setembro de 2020.

As escolas de Arapongas, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Rondon, Curitiba, Salto do Lontra, Guarapuava, Manoel Ribas, São Pedro do Ivaí, Diamante do Sul, Londrina, Santa Fé, Paranaguá, Alto Paraná, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Imbaú e Toledo fazem as votações nos também nestes dias 14, 15 e ainda no dia 18 de dezembro.

Também aprovados

Em Serranópolis do Iguaçu e Terra Rica, o pleito foi nos dias 11, 12 e 13 de dezembro e o sim foi maciço à consulta.

A Escola Estadual Presidente Kennedy, teve 185 “votantes”, dos quais 149 disseram SIM ao modelo cívico-militar e apenas 36, NÃO.

Em Terra Rica, noroeste do estado, o resultado da consulta também foi favorável à implantação da escola cívico-militar.

Cabo de guerra político-ideológica

Com a assunção do novo governo federal, houve uma desmobilização em razão do tema, mas alguns estados, caso do Paraná, o projeto seguiu adiante.

Conforme dados de julho deste ano, ao menos 600 escolas foram militarizadas por conta própria por governo estaduais e municipais.

O Paraná é o estado com mais concentração dessas escolas – são 206 na rede estadual. Em segundo lugar aparece a Bahia, com 120 unidades (105 municipais e 15 estaduais), seguida por Goiás, com 124 escolas militarizadas (74 estaduais e 50 municipais).

Após o anúncio do fim do programa nacional, governadores de direita anunciaram a manutenção – ou, inclusive, a ampliação – das escolas cívico-militares.

FONTE/CRÉDITOS: Correio do Lago
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