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VBP 2023: confira as cidades campeãs de 22 culturas do agronegócio paranaense

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VBP 2023: confira as cidades campeãs de 22 culturas do agronegócio paranaense
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O esforço na identificação e no fortalecimento das culturas agropecuárias mais apropriadas ao cultivo e mais rentáveis em cada município pode garantir, além de maior volume de alimentos, mais recursos para investimento. São elas que normalmente elevam o Valor Bruto da Produção (VBP), que tem peso de 8% na formação da cota-parte do ICMS para a constituição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o principal repassador de recursos para muitos dos municípios brasileiros.

O relatório final relativo à 2023, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), foi publicado no final de agosto. Além de mostrar que 35 municípios do Paraná têm Valor Bruto da Produção Agropecuária superior a R$ 1 bilhão, o documento mostra os êxitos e potenciais de cada cidade em cada cadeia produtiva. A Agência Estadual de Notícias separou os líderes e vice-líderes de 22 culturas no Paraná.

O município de Toledo, no Oeste, detém o maior VBP individual do Estado – cerca de R$ 4,6 bilhões – e lidera duas das cadeias mais importantes da pecuária, além do milho de segunda safra. Ele é primeiro em suínos para corte, com R$ 1,3 bilhão de VBP e 1,9 milhão de toneladas, seguido de Santa Helena (R$ 560,9 milhões/798 mil toneladas de carne) e Missal (R$ 481,7 milhões/604,7 mil toneladas), todos na mesma região.

Também está na liderança em produção de frango, com R$ 917,6 milhões para 66,3 mil toneladas de carne. A seguir aparece Assis Chateaubriand, também no Oeste, com R$ 795 milhões para 52,5 mil toneladas, e Cianorte, no Noroeste, que produziu 49,3 mil toneladas e teve VBP de R$ 768,8 milhões.

Em milho, Toledo colheu 520 mil toneladas com rendimento financeiro de R$ 406 milhões na segunda safra, que é a mais produtiva no Paraná. O segundo lugar ficou com Assis Chateaubriand (R$ 385,3 milhões e 493,5 mil toneladas). Já o milho de primeira safra deu destaque a Guarapuava, com R$ 199,5 milhões e 212 mil toneladas, e Castro, com R$ 158 milhões e 168 mil toneladas.

Guarapuava é líder também em batata tanto de primeira safra (69,6 mil toneladas para R$ 172,5 milhões) quanto na segunda safra (60,2 mil toneladas/R$ 113,5 milhões). Mudam os segundos lugares. Enquanto na primeira é ocupado por Contenda, com 53,6 mil toneladas e R$ 133 milhões, na segunda prevalece Pinhão, com 52,4 mil toneladas e R$ 98,8 milhões.

A primeira safra de feijão preenche mais os campos do Centro-Sul, com Irati à frente, colhendo 20,7 mil toneladas em 2023, que renderam R$ 104,6 milhões. É seguido de Prudentópolis (15,2 mil toneladas/R$ 76,8 milhões). Na segunda safra o destaque ficou para Vitorino, no Sudoeste, que colheu 18,9 mil toneladas e teve VBP de R$ 69,4 milhões, e Pato Branco, com 17,1 mil toneladas e R$ 62,8 de rendimento financeiro.

Na soja, principal cultura do Estado, o maior produtor foi Cascavel, no Oeste, com 451,6 mil toneladas e R$ 986 milhões de VBP, seguido por Tibagi (407,4 mil toneladas/R$ 889,4 milhões) e Guarapuava (318,3 mil toneladas/R$ 695 milhões).

FONTE/CRÉDITOS: PÁGINA1 NEWS

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